sexta-feira, janeiro 4

Contraponto à Pós-Modernidade (v 1.2)



Filosofia de Vida
  1. Regressarás ao tempo lento. Dedicarás mais tempo à contemplação.

  2. Viverás em comunhão com a Natureza. Sem prejuízo da tua crença religiosa serás vagamente panteísta.

  3. A comunhão com a Natureza não deve impedir que procures compreendê-la. A atitude científica é fortemente motivada.

  4. Utilizarás a tecnologia sempre que isso facilite o cumprimento das tarefas quotidianas. A tecnologia será sempre mais um meio do que um fim em si mesma.

  5. Consumirás informação de modo parcimonioso. Na contemporaneidade em que o acesso à informação é virtualmente ilimitado deve interessar-te mais a qualidade do que a quantidade de informação. Recebe-a de modo crítico de forma a melhor compreenderes o mundo e melhor agires sobre ele. Torna-te um sábio.

  6. Não cederás ao consumo louco e desenfreado. Ama os objectos como bens escassos e únicos.

  7. Não alimentarás o mito do eternamente jovem e eternamente belo. Aceita a velhice e a morte.

3 comentários:

Afonso Sade disse...

Gostei das ideias... apesar de a última não a poder aceitar a 100%... pois sei que eternamente belo nunca poderei ser, nunca o fui, mas eternamente jovem, vou-me tentar manter!

;)

Anónimo disse...

Muito bem, gostei!

Haddammann Verão disse...

Os Rumores dos Ventos ...

Eu me pergunto: Por que vêm até mim pessoas de várias cidades para dizer o que todos podem ver? Mas porque insistem para que eu é que diga? Só aumento em mim o amargo desgosto, porque é escrachado o cenário da pantomima; entretanto, por compromisso de consciência sou obrigado a dizer.

Os sócios de lá sempre foram sócios dos de cá.
OSAMA, OBAMA, OSANA (Algum problema de coincidência?)
Será OBAMA o mesmo Jesus encarnado de Bush e Ratzinger, Macedo e Mafafaias?
Será que chegaremos ao ponto de trocar nossos filhos e amigos por cachorros? E implorar para comer bosta e cheirar urina de cães? Triste, lamentável.
Lívidos assistimos um povo inteiro repetir: Como merda para continuar na condição de ficar à mercê do que me faz ter braços, pernas, e cabeça, desprezíveis.
Isto aqui NÃO É logosofia, não tem nada a ver com isso, é o murmúrio dos ventos apenas ...
A hipocrisia pode muito, mas a Justiça pondera. E a Natureza sacode os intentos. Hora de espanto na Terra, de euforias bizonhas, de ócio fútil, e indiferença.
Como um elemento que sabe que vai ser usado como despiste para massacrar de vez a sua pátria primeva (África) na Natureza aceita isso por vaidade pessoal? Como alguns chegam ao cúmulo de se envolver em tremenda vergonha em aviltar a honra de seu pigmento natural?
Um negro contando a história de seus ancestrais disse: Quando INSISTIRAM fortemente para que aceitássemos o Cristianismo dissemos: Como cantaremos seus cantos se aos nossos olhos vemos cruamente seus propagadores empurrarem sofregamente seus vergões (copularem) nos nossos meninos?
Depois o negro arrematou: Você sabe por que nem ainda as meninas é que queriam, mas os menininhos? Porque era o intento deles humilhar todo o valor de uma nação.
Vi o olhar do negro que me disse isso; e vi que ele viu o amargo de meu sentimento quando escutei isso. Adquiri a competência de revolucionar em minhas mãos os sentimentos, e pondero o que fazer com isso.

O Cacique Seattle pode atravessar com o murmúrio dos ventos nessa história. Porque olhando a pradaria antecipou seus valorosos cambaleando embriagados, e viu nos erros de seus antepassados a ganância dos que se alastraram sem escrúpulo algum ufanados por uma pavorosa mentira. E essa mentira comera o miolo e apodrecera a carne de toda uma admirável gente, que só tarde demais viu os enganadores que vitimaram suas filhas e filhos com espertezas, que os vendeu para um embusteiro em troca de quinquilharias, que aproveitou também e apegou-se à carona da pavorosa mentira e arremeteu contra todo aquele povo; que só no ficar diante do espanto de ver seus restos, foi em cima dos enganadores divinos e os exterminou com ódio e mágoa. Mas já era tarde; haviam sido sugados até á última gota por virulenta e inescrupulosa falta de caráter.

Atitudes mínimas de cada um podem se avolumar e se tornar imensos transtornos na História.