
Feynman foi um visionário quando em 1959 proferiu no Caltech a famosa conferência There's Plenty of Room at the Bottom. Desde então, têm sido canalizados cada vez mais recursos para a investigação do mundo na escala do namometro. Há mais e mais laboratórios dedicados ao estudo das nanotecnologias. Ainda recentemente foi anunciado que será implementado em Braga o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia, numa parceria entre Portugal e Espanha. A nanotecnologia começará paulatinamente a invadir o nosso dia-a-dia. Como em tudo o que é novo e desconhecido, poderão existir perigos e riscos ainda não perceptíveis. É para isso que têm alertado alguns especialistas. No último número do Europhysics News , Roger Maynard, aponta 3 questões: 1) o risco de toxidade (7% do orçamento global é dedicado ao estudo destes riscos, usando o princípio da precaução); 2) o perigo de as nanotecnologias instigarem um mundo “Big Brother” 3) uma questão mais geral e abrangente relacionada com a possibilidade do aumento do desempenho humano, quer a nível físico quer a nível cognitivo. No limite poder-se-á diluir a distinção entre natural e artificial, na qual assentam os nossos valores morais e culturais.
Vale a pena ler.
Vale a pena ler.
Sem comentários:
Enviar um comentário