quarta-feira, março 7

Os dias crescem. É Março, o meio caminho entre os dias gelados de inverno e o calor tórrido do verão. Como é curta a distância entre o êxtase e o vazio. Entre o tudo e o nada. Tudo sugado em enormes vórtices de loucura.
A tarde cai. Lá fora as crianças brincam indiferentes às estações. Que diferença fazem? Hoje é só um dia soalheiro. O amanhã é a invenção tonta dos adultos ingénuos. O passado é a nostalgia dos suficientemente velhos para terem memória.

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