Outros vêm chuva.
Eu beijo-a com a sede
do lavrador da terra seca.
Vejo-a através das gotas da vidraça
crescendo verde como erva.
Outros vêm apenas chuva.
Beijo-a quando se precipita
em campos, árvores e flores
antecipando a estação dos amores.
Vejo-a no conforto do tecto
0nde outros vêm apenas chuva.
Jorge Jardim
2 comentários:
Já andava a ressacar da tua escrita!
Mto bom, estou a ver que a inspiração está de volta!
;)
É verdade. Estou de volta à criação literária! ;))
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