segunda-feira, janeiro 29

Sombras de Paixão

Lembras-te, meu amor
Do tempo em que o mundo era os nossos corpos,
Do tempo em que os transeuntes não passavam na rua
E nós éramos o Sol e a Lua?

Lembras-te de como em corpos cansados pelo prazer
Fazíamos juras eternas de amor infinito
E eu te dizia que em tudo acredito?

Nessa altura eu nem sabia que te amava
Porque eu nada sabia
Era só o que de ti bebia.

Jorge Jardim

1 comentário:

Afonso Sade disse...

Mto bem!

Estás em Grande!

Continua,

Abraço