Há no panorama comunicacional português uma série de fazedores de opinião que muito contribuem para a visão que os cidadãos têm da política e da sociedade nacionais. Eles comentam tudo, desde o pequeno gesto do político até às sondagens para o referendo sobre o aborto. E analisam discursos tentando ler o que está escondido nas entrelinhas.
Os seus comentários vêm sempre impregnados com a marca pessoal do autor, da sua maneira própria de ler a realidade. Não necessariamente por falta de independência em relação a certos poderes, mas tão só por condição própria do pensamento humano.
Por que comentam e só raramente são comentados, por que criticam e só raramente são criticados, o que proponho aqui é a crítica dos críticos.
Marcelo Rebelo de Sousa – O comentador mais ouvido e que provavelmente mais influencia a opinião das pessoas. As pilhas de livros que amiúde exibe reforçam a imagem do professor inteligente que pode falar e comentar tudo com a autoridade de quem sabe dos assuntos. Depois há as referências breves a coisas mais mundanas, como telenovelas e futebol, que contribuem para criar empatia junto de todo o tipo de públicos. É perspicaz e venenoso.
Os seus comentários vêm sempre impregnados com a marca pessoal do autor, da sua maneira própria de ler a realidade. Não necessariamente por falta de independência em relação a certos poderes, mas tão só por condição própria do pensamento humano.
Por que comentam e só raramente são comentados, por que criticam e só raramente são criticados, o que proponho aqui é a crítica dos críticos.
Marcelo Rebelo de Sousa – O comentador mais ouvido e que provavelmente mais influencia a opinião das pessoas. As pilhas de livros que amiúde exibe reforçam a imagem do professor inteligente que pode falar e comentar tudo com a autoridade de quem sabe dos assuntos. Depois há as referências breves a coisas mais mundanas, como telenovelas e futebol, que contribuem para criar empatia junto de todo o tipo de públicos. É perspicaz e venenoso.
José Pacheco Pereira – O blogger político mais lido e citado. A sua opinião é lida por uma franja mais restrita da população. Primeiro, por que há uma parte significativa da população que não usa a Internet, depois, por que Pacheco Pereira rema muitas vezes contra a corrente mediática. Os media são um dos seus temas favoritos. Expõe muitos argumentos para fundamentar cada uma das suas opiniões. É um pró-americano convicto.
Carlos Magno – Principalmente na Antena 1, mas esporadicamente também na televisão. Ao contrário dos anteriores nunca surgiu ligado a nenhum partido político.
António Vitorino – Em Notas Soltas é um pouco mais do que um porta-voz do governo. Evita todas as polémicas.
Vasco Pulido Valente – Crítico feroz de tudo e todos. Escreve no Público. Só raras vezes leio os seus textos.
Claros que há muitos mais. Mas estes são talvez os mais influentes. E os que mais ouço, ora concordando, ora meditando, ora discordando.
2 comentários:
Estou a ver que não gostas mto do "Professor Martelo"!
;)
O Professor Marcelo tem uma particularidade que sempre me incomodou: é raro o programa em que não fico com a sensação de ainda há muita coisa por esclarecer desde a sua passagem pela liderança do PSD e que uma candidatura sua pode não ser uma idéia tão remota como tanto apregoa.
Carlos Magno, directo e mordaz, parece-me o mais "independente" do grupo.
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